terça-feira, 23 de agosto de 2011

Três projetos do RS receberão auxílio do Fundo Brasil de Direitos Humanos

Três projetos gaúchos sobre Direitos Humanos receberão de R$ 15 mil a R$ 25 mil para a realização de iniciativas de combate à discriminação e à violência institucional.

As iniciativas foram selecionadas pelo Fundo Brasil de Direitos Humanos, uma fundação privada que capta recursos para organizações não-governamentais e de indivíduos. No país, foram aprovadas 33 das 976 propostas encaminhadas distribuídas em 18 Estados. O valor total repassado é de R$ 793,3 mil.

Entre os selecionados no Rio Grande do Sul está o projeto "Comitê Popular da Copa: uma iniciativa cidadã para construir uma Copa que respeite os direitos de todos", da Associação Ação Solidária Madre Cristina. O objetivo desta iniciativa é monitorar as violações dos Direitos Humanos nas comunidades, produzir informações para denunciar os impactos sociais, ambientais, urbanísticos e econômicos das obras da Copa do MUndo em Porto Alegre.

Outra iniciativa contemplada é o "Amar e mais amar: pelo acesso à Justiça para adolescentes em situação de vulnerabilidade", da Associação de Mães e Amigos de Crianças e Adolescentes em Risco (Amar), que visa contribuir para a ampliação do acesso à Justiça dos familiares e dos adolescentes internados em unidades da Fundação de Atendimento Sócio-Educativo (Fase).

O terceiro projeto no Estado a receber financiamento é a "Capacitação em saúde, direitos humanos e protagonismo social de lideranças religiosas do núcleo Rio Grande do Sul da Renafrosaúde - Rede Nacional de Religiões Afro-brasileiras e Saúde", da Ilê Asé Iyemonjá Omi Olodô. Esta iniciativa tem como fim a capacitação de lideranças religiosas para atuar junto às comunidades contra a intolerância religiosa, racismo institucional e garantia de direitos, combatendo as desigualidades no serviço público dos religiosos de matriz africana.

Os demais projetos selecionados têm como objetivo defender e promover os direitos de povos indígenas, de comunidades tradicionais e quilombolas, do público LGBT, das mulheres — em especial das afrodescendentes, de trabalhadoras domésticas e daquelas em situação de prostituição —, de defensores de direitos humanos vítimas de violência, entre outros.

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