terça-feira, 16 de agosto de 2011

Proteja seu Filho do Bullying!

Como identificar se seu filho é personagem desta triste história!









Se seu filho(a), apresenta alguns dos sinais descritos abaixo, pode ser que ele(a) esteja sendo VÍTIMA de Bullying:

* Demonstra falta de vontade de ir à escola.
* Sente-se mal perto da hora de sair de casa.
* Pede para trocar de escola.
* Revela medo de ir ou voltar da escola.
* Pede sempre para ser levado à escola.
* Muda frequentemente o trajeto entre a casa e a escola.
* Apresenta baixo rendimento escolar.
* Volta da escola, repetidamente, com roupas ou livros rasgados.
* Chega muitas vezes em casa com machucados inexplicáveis.
* Torna-se uma pessoa fechada, arredia.
* Parece angustiado, ansioso, deprimido.
* Apresenta manifestações de baixa auto-estima.
* Tem pesadelos frequentes, chegando a gritar “socorro” ou “me deixa” durante o sono.
* “Perde”, repetidas vezes, seus pertences, seu dinheiro.
* Pede sempre mais dinheiro ou começar a tirar dinheiro da família.
* Evita falar sobre o que está acontecendo, ou dá desculpas pouco convincentes para tudo.
* Tenta ou comete suicídio.

COMO AJUDAR SEU FILHO(A)

- Tente conversar com ele sobre o assunto e, caso ele
confirme sua suspeita, procure o professor e/ou a direção
da escola para ajudarem a solucionar o problema.
- Não exija dele aquilo que ele não se sinta capaz de realizar!
- Não o culpe pelo que está acontecendo!
- Elogie sua atitude de relatar o que o está atormentando!

Agressores precisam de vítimas. E quem são as vítimas?

Geralmente, os autores de Bullying, procuram pessoas que tenham alguma característica que sirva de foco para suas agressões. Assim, é comum eles abordarem pessoas que apresentem algumas diferenças em relação ao grupo no qual estão inseridas, como por exemplo: obesidade, baixa estatura, deficiência física, ou outros aspectos culturais, étnicos ou religiosos. O que se verifica é que essas crianças são alvos mais visados e tornam-se mais vulneráveis, por possuírem algumas dessas características específicas.
Mas, o fato de sofrer Bullying não é culpa da vítima, pois ninguém pode ser responsabilizado por ser diferente! Na verdade, a diferença é apenas o pretexto para que o agressor satisfaça uma necessidade que é dele mesmo: a de agredir. Tanto os pais, quanto as escolas, devem ajudar as crianças a lidarem com as diferenças, procurando questionar e trabalhar seus preconceitos. E uma das boas maneiras de se lidar com isso é promovendo debates, nos quais os jovens possam tomar consciência dessas questões e confrontar suas idéias com a de outros jovens.

Se você for informado de que seu(sua) filho(a) é um(a) AGRESSOR(A), converse com ele(a) e:

Saiba que ele(a) está precisando de ajuda.
Não tente ignorar a situação, nem procure fazer de conta que está tudo bem.
Procure manter a calma e controlar sua própria agressividade ao falar com ele(a). Mostre que a violência deve ser sempre evitada.
Não o(a) agrida, nem o(a) intimide; isso só iria tornar a situação ainda pior.
Mostre que você sabe o que está acontecendo, mas procure demonstrar que você o(a) ama, apesar de não aprovar esse seu comportamento.
Converse com ele(a): procure saber porque ele(a) está agindo assim e o que pode ser feito para ajudá-lo(a).
Garanta a ele(a) que você quer ajudá-lo(a) e que vai buscar alguma maneira de fazer isso.
Tente identificar algum problema atual que possa estar desen-cadeando esse tipo de compor-tamento. Nesse caso, ajude-o(a) a sair disso.
Com o consentimento dele, entre em contato com a escola; converse com professores, funcionários e amigos que possam ajudá-lo(a) a compreender a situação.
Dê orientações e limites firmes, capazes de ajudá-lo(a) a controlar seu comportamento.
Procure auxiliá-lo(a) a encontrar meios não agressivos para expressar suas insatisfações.
Encoraje-o(a) a pedir desculpas ao colega que ele(a) agrediu, seja pessoalmente ou por carta.
Tente descobrir alguma coisa positiva em que ele(a) se destaque e que venha a melhorar sua auto-estima.
Procure criar situações em que ele(a) possa se sair bem, elogiando-o(a) sempre que isso ocorrer

Eis alguns motivos para que essas crianças se tornem agressores crônicos, possíveis autores de Bullying.

Porque foram mal acostumadas e por isso esperam que todo mundo faça todas as suas vontades e atenda sempre às suas ordens.
Gostam de experimentar a sensação de poder.
Não se sentem bem com outras crianças, tendo dificuldade de relacionamento.
Sentem-se inseguras e inadequadas.
Sofrem intimidações ou são tratados como bodes expiatórios em suas casas.
Já foram vítimas de algum tipo de abuso, ou agressões físicas.
São freqüentemente humilhadas pelos adultos.
Vivem sob constante e intensa pressão para que tenham sucesso em suas atividades.


Evidentemente, essas crianças precisam de ajuda, mais do que de punição.
Torna-se urgente dar assistência a elas, para que se possa interromper
esse ciclo de violência que vai se instalando em suas vidas.


Quando a agressividade passa a ser Bullying?

A família deve saber que é comum as crianças passarem por situações na vida, em que se sintam fragilizadas e em decorrência disso tornem-se temporariamente agressivas. Fatos como o nascimento de um novo bebê, a separação dos pais ou a perda de algum parente próximo, podem ser motivo para a mudança repentina no comportamento da criança. No entanto, normalmente, essa “tempestade” aos poucos vai passando e volta a “calmaria”.
Mas, há casos em que se observa algo diferente: algumas crianças apresentam uma agressividade não apenas transitória, mas permanente, parecendo estar sempre provocando situações de briga.
Então pais, observem a gravidade de agressões frequentes, tanto às VÍTIMAS, quanto ao AGRESSOR que ao passar dos anos pode se tornar alheio à sociedade, com padrões de comportamento inaceitáveis.
Então, além de cuidar das vítimas, é importante ter em vista o que será que pode estar mantendo esses comportamentos agressivos.
Vamos pensar da seguinte maneira: se uma pessoa só recebe atenção quando se engaja em comportamentos agressivos, talvez, para ela, pode parecer que somente será reconhecida se agir dessa forma.
Não faz sentido? Tendo isso em vista, muitas vezes, somos nós, os adultos, que contribuímos para que esses comportamentos se mantenham. Então, preste atenção no que você está valorizando em seu filho(a).
Seu filho(a) também pode estar sofrendo ou vivenciando o bullying sem estar agredindo ou sendo agredido, sendo apenas um Espectador.
Os ESPECTADORES são alunos que adotam a “lei do silêncio”. Testemunham a tudo, mas não tomam partido, nem saem em defesa do agredido por medo de serem a próxima vítima. Também nesse grupo, estão alguns alunos que não participam dos ataques, mas manifestam apoio ao agressor.
Os espectadores também são responsáveis por este “círculo vicioso”, pois são a “platéia” desta triste história e suas atitudes incentivam a continuidade do bullying.

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